O que é?
O Tumor Estromal Gastrointestinal, conhecido como GIST, é um tipo raro de tumor que se origina nas células intersticiais de Cajal, presentes na parede do trato gastrointestinal. Esses tumores podem ocorrer em qualquer parte do sistema digestivo, mas são mais comuns no estômago e no intestino delgado.
Prevalência
GISTs representam menos de 1% de todos os tumores gastrointestinais, com incidência estimada em 10 a 20 casos por milhão de pessoas por ano. Afetam igualmente homens e mulheres, geralmente entre 40 e 70 anos.
Principais sintomas
- Dor abdominal ou desconforto
- Sangramento gastrointestinal, levando a anemia
- Náuseas e vômitos
- Perda de apetite e perda de peso
- Massa abdominal palpável
- Obstrução intestinal em casos avançados
Diagnóstico
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Descrição:
O diagnóstico envolve exames de imagem e análises histológicas.
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Lista de procedimentos:
- Endoscopia digestiva alta ou colonoscopia: Visualizam o tumor e permitem biópsia.
- Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM): Avaliam o tamanho e a extensão do tumor.
- Biópsia com imunohistoquímica: Confirma o diagnóstico e identifica marcadores específicos como KIT (CD117) e DOG1.
- PET scan: Pode ser utilizado para detectar metástases.
Tratamento
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Descrição:
O tratamento visa remover o tumor e prevenir recidivas.
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Lista de opções de tratamento:
- Cirurgia: Principal abordagem para tumores ressecáveis.
- Terapia alvo-molecular:
- Imatinibe: Medicamento que inibe a atividade da proteína KIT, usado em casos inoperáveis ou metastáticos.
- Outros inibidores de tirosina quinase: Como sunitinibe e regorafenibe, em casos resistentes.
- Acompanhamento regular: Monitoramento por imagem para detectar recidivas.
Este conteúdo é informativo e não substitui a orientação de um profissional de saúde. Consulte sempre um médico antes de iniciar qualquer tratamento.
Mudanças no Estilo de Vida
- Alimentação saudável e balanceada
- Atividade física regular, conforme orientação médica
- Suporte emocional e psicológico
- Participação em grupos de apoio
Prevenção
- Não há prevenção específica
- Acompanhamento médico regular em caso de fatores de risco genéticos
Considerações Finais
O GIST é um tumor raro, mas tratável. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para um prognóstico favorável. A terapia alvo-molecular revolucionou o manejo de casos avançados.
Fontes
- Instituto Nacional de Câncer (INCA)
- GIST Support International (Fonte internacional)